segunda-feira, 30 de abril de 2012

Intrust Apresenta - ""Transformer"

Por: Ruclecio Lucena.
Transformer, duas pranchas em uma - Foto: Reprodução 


Criada em 30 de junho de 2009, teve como razão inicial a taxa abusiva de embarque das pranchas pela TAM air line. 

Sentimo-nos lesados e descriminados por sermos surfistas, pois nossas bagagens não ultrapassavam o peso limite que as leis vigentes nos impõem. 

Nós nos sentimos coagidos a assinar um termo ilegal onde a citada empresa aérea não se responsabilizaria por todo e qualquer dano, que por ventura, viesse a ocorrer com as nossas bagagens durante o percurso da nossa viagem. 

Ainda no Perú, falei para o meu amigo Bruno Macedo: “vou inventar uma prancha que se transforme em duas e com isso diminuir este absurdo, que é a citada taxa”.

Todos que estavam na pousada estavam indignados com esta cobrança. 

Pensei em várias formas e todas levavam ao indesejado aumento substancial do peso na prancha por exigirem resistência. Nesta fase pensei em dividí-las ao meio o que exigiria mais resistência e conseqüentemente mais peso, pois no impacto de certas manobras faria com que a prancha partisse. Entre as quilhas, a inconveniência era a mesma. 

Ruclécio testando sua mais nova invenção a "Transformer" - a Prancha do novo século - Foto: Arq. Pessoal.

A partir de então, encontrei uma forma de ter, mais de uma prancha em uma única prancha funcional que me desse versatilidade durante as mudanças de tamanho e forma das marés. Com o acréscimo de três (3) polegadas, o encaixe ficaria no final da rabeta evitando uma resistência desnecessária que aumentaria seu peso. 


Quando se ganha tamanho, necessariamente muda-se a distância da quilha proporcionalmente em relação distância da rabeta (seria então necessário 2 jogos de copinho para a mudança de distância das quilhas). 

Ruclécio passa por dentro no quintal de casa com seu brinquedinho favorito - Enseada (PE) - Foto: Arq. Pessoal.

O waid point mudaria de acordo com a mudança de tamanho, então compensamos com o “adianto” nas pranchas maiores e “atraso” nas menores (1’’1/2) para cada, o que naturalmente já fazemos. Eu encontrei o que queria depois de quase dois meses de estudo. 

Agora, eu não estava mais pensando em driblar o abuso da TAM como prioridade, e sim em tornar uma prancha versátil e funcional nas variações de marés. 

Depois de testar e aprovar a referida prancha pergunto-me a cada nova “session”:
Por que não inventei isto antes?
Por que ninguém no mundo não inventara algo tão simples e tão funcional?
E se inventaram algo parecido por que a mídia não deu ênfase a tal com uma matéria digna e a altura dos seus leitores, pois informação como essa, em minha opinião, é de uma importância incalculável e relevante em qualquer planejamento de viagens; haja vista o custo benefício , além de ser ecologicamente ideal ( menos matéria prima nociva a natureza).

Viagens com menor custo, maior agilidade de traslado e o mais importante: a versatilidade e o funcionamento com eficácia. 

Faço “personal hand shaper” desde 1988, e descobri uma forma de viver bem, com qualidade de vida. Pratico o surf quase que diariamente. 

Tenho uma vida simples por opção, e não pretendo fabricar mais prancha do que normalmente faço. Eu teria prazer em disponibilizar esta tecnologia, por mim desenvolvida, sem ônus a todos os shapers que tenham interesse em testar a TRANSFORMER. 

Confiram o Vídeo:



Intrust surfboards personal hand shaper desde 1988


Por: Guga Soares

Galeria de Fotos: